sábado, 27 de julho de 2013

Certos momentos da vida

Certos momentos da vida são exatamente como uma boa xícara de café. Só são bons enquanto quentes, quando começa a esfriar o gosto muda totalmente e se tentamos requentar é que estraga de vez.
É bom quando começa pegando fogo, fumaçando, borbulhando mesmo, esses demoram um tempo a mais para acabar e sempre que nos deparamos com algo assim, bebemos lentamente, aproveitando cada gole, para que dure um pouco mais. Quando conseguimos terminá-lo enquanto quente é ótimo. Esquenta a alma, o corpo e podemos até jurar que o coração também.
É sempre bom lembrar de situações que começam e terminam de um jeito ótimo, faz bem pra tudo quanto é coisa, corpo, alma e mente. As vezes pedimos até pra repetir a dose, de tão bom que foi. E a cada dose, um sabor diferente, mas sempre delicioso.
Quando o café começa a esfriar é que tudo muda, o gosto fica meio amargo e fazemos até careta a cada gole. Quando isso acontece é sinal que alguma coisa precisa mudar né? As vezes colocamos no microondas pra ver se reaquecendo o gosto melhora, nos primeiros goles até que melhora, mas depois que esfria, fica pior do que antes.
Um café requentado estraga o paladar de qualquer um, estraga tanto que as vezes esfria um corpo inteiro.
Mas por incrível que pareça, algumas pessoas gostam de tomar café frio devagar, sentindo aquele gosto amargo, fazendo careta a cada gole e mesmo assim insiste em falar que ele vai melhorar, mas no final das contas, nada melhora.
Os mais espertos (ou não) preferem tapar o nariz e terminar de beber tudo em um gole só. As vezes isso dá mais certo, dizem até que o gosto melhora um pouco e que o trauma é um tanto quanto menor. Mas no fim das contas, os dois jeitos marcam de alguma forma, o primeiro deixa a lembrança de um sabor mais forte, mais apurado, o segundo deixa aquele sabor que você lembra bem de longe, consegue entender? Mas de qualquer forma, deixa sempre aquele gostinho ruim.
Sabe qual a melhor solução para tudo isso? Bebe tudo de vez, aproveita enquanto ta quente, saindo aquela fumacinha que deixa um cheiro delicioso no ar. Bebe outra xícara de café bem quente. Tem uma overdose de tanto beber café quente, quase pegando fogo. Mas quando perceber que ele ta começando a esfriar, não tenta beber mais, joga fora. Dá mais certo.
O paladar fica com lembrança de ótimos sabores, docinho, delicioso. Enquanto a memória guarda a lembrança de ótimas sensações.
Café só é bom quando servido quente, pegando fogo, fumaçando. E ai, aceita um café?

__ Autora: https://www.facebook.com/isabellarufino

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Poema Anjo


Hoje eu acordei mais cedo
E fiquei te olhando dormir
Imaginei algum suposto medo
Para que tao logo
Pudesse te cobrir
Tenho cuidado de você
Todo esse tempo
Você esta sob o meu abraço
E minha proteção
Tenho visto você errar e crescer
Amar e voar
Você sabe onde pousar
Ao acordar já terei partido
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto decerto
Como se eu fosse humano, vivo
Vivendo pra te cuidar, te proteger
Sem você me ver
Sem saber quem sou
Se sou anjo
Ou se sou
Seu amor !

Tenho tanto medo


Tenho tanto medo das coisas que digo a alguém, que me flagro calado em horas que mereciam gritos, e gritando em horas que mereciam silêncio. Hoje, eu já não luto mais contra sentir, não sentir, eu aceito. Por mais força que eu faça, todo dia encontra o sol que sem dúvidas, dará lugar a lua. É desnecessário gastar forças com coisas naturais. É desnecessário fingir-se de forte, de contente, pra quê? Pra quem?

(Matheus Rocha)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Augusto Cury

Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama. Mas ela não se deixou achar. Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “Eu me escondo nas coisas mais simples e anônimas.

A vida

A vida tem me afastado de tanta gente, que quando me pergunto quem será que vai restar, uma voz lá no fundo responde: quem for essencial.

Ando cansado das pessoas. Ando cansado dos sorrisos falsos, das vidinhas perfeitas, das frases feitas, das músicas repetidas, dos humores sem graça, dessas conversas pra boi dormir, dessas pessoas chorosas por leite derramado. Ando cansado dessa gente acomodada, desse povo conformado, que não curte mudar, que não aceita mudanças, que só segue pelos caminhos traçados por outro alguém.
 (Matheus Rocha)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

+-+

Parece absurdo que alguém possa sofrer num dia de céu azul, na beira do mar, numa festa, num bar. Parece exagero dizer que alguém que leve uma pancada na cabeça sofrerá menos do que alguém que for demitido. Onde está o hematoma causado pelo desemprego, onde está a cicatriz da fome, onde está o gesso imobilizando a dor de um preconceito? Custamos a respeitar as dores invisíveis, para as quais não existem prontos-socorros. Não adianta assoprar que não passa. Tenho um respeito tremendo por quem sofre em silêncio, principalmente pelos que sofrem por amor.” (MM)