terça-feira, 28 de setembro de 2010
Cansei de tudo.
Cansei dos dias iguais, da rotina. Cansei de mim e de me deixar sempre em última opção. Cansei de mentir pra mim, pra ver se dói menos. Cansei de ouvir " eu sinto muito".
Cansei de me preocupar com quem não se preocupa comigo. Cansei de sofrer e de acordar indisposto, cansei de sentir o coração bater mais forte, com uma sensação de arrependimento, de erro. Cansei dessa porra toda!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Eu vou ser .
ser o ombro pra você chorar,
vou cuidar de você, sem você notar,
vou estar por perto sempre que precisar,
vou estar sempre dizendo que te amo
sem precisar falar...
Vou dar o abraço que vai te confortar,
vou com ele tirar seus medos,
vou ser o pilar a te sustentar.
Vou te mostrar o valor da sinceridade
da confiança e da verdade,
vou ser aquele que pára
para te escutar.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Um dia, uma dor...
Após uma humilhação
Sinto-me assim:
com a alma empedernida.
Quero colocar os óculos-escuros
pra ninguém imaginar a indizível dor,
Fenece o dia, aurora chega,
tanto faz...
Cansado está a mente!
Outro incomodo ou dor física,
é subterfúgio que a gente nem sente.
Já que não tenho saídas,
e quero agir e não posso:
Uma hora o mau tempo em meu peito,
vai desanuviar.
Não posso esquecer de quem me apoiou,
nem da quela que já foi mais
do que uma amiga,
Chamo por Deus e pelo clarão do dia,
porque essa nebulosidade
se impõe no centro do pensamento
e sei que a luz chegará, já chegou!
Pois ainda algo em mim se
mantém intacto e orgulhoso,
me diz: continue de cabeça erguida!
Quem ultraja outro por medo,
trocou o certo pelo duvidoso,
andará sob o peso de uma dívida.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Silêncio
Não consigo parar de pensar em você...
A certeza de que Deus me fez conhecer
Algo mais do que u´a mera ilusão,
Me declarei, já revelei todo o ser;
Eu sei que nada aconteceu por acaso;
Me diz, é tudo fantasia demais?
Será o silêncio a sua resposta?
Coração Vazio
juntando às lacunas de meus erros,
estagnou-se como água parada.
Criarem-se larvas dentro desse órgão,
larvas essas que me corroem noite e dia,
sinto o peso do passado no peito,
para limpar o que eu tenha feito,
para não somente lembrar-se de quando eu sorria
não encontro um conteúdo de qualidade,
qualquer tentativa será em vão,
Não posso crer nisso essa é a resposta a dar,
não desistirei enquanto respirar,
de alguma forma encontraremos um meio,
carrego um coração vazio aqui dentro,
mas não adianta eu reclamar,
coração vazio pesa mais que um cheio
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Lutando
pra não pensar nela, eu não lutava pra esquecê-la. Eu tive medo que – tarde da noite, quando a exaustão pela falta de sono quebrasse minhas defesas - eu acabasse me dando por vencido. Eu tive medo que minha mente fosse como uma peneira, e que algum dia eu não lembrasse mais a cor exata dos seus olhos, a sensação do toque da pele fria ou da textura da voz dela. Eu podia não pensar nisso, mas eu precisava me lembrar disso. Porque só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber que ela existia. Isso era tudo. Tudo mais podia ser suportado. Contanto que ela existisse.
domingo, 5 de setembro de 2010
Sentimento Proibido
sábado, 4 de setembro de 2010
Meu lado esquerdo
E me distanciei do lado esquerdo,
É ele quem sempre me machuca,
É ele que sempre dói.
Foi ele quem me fez olhar sua fotografia
E ouvir sua voz como naqueles tempos.
É ele quem me leva para o outro lado,
Ele me casou com a solidão,
Mas não conseguiu fazer minha mente mudar.
Eu continuo de pé.
Eu não acredito que seja tão ruim
Ficar sem ele e não te pedir pra ficar,
E assim sua voz não vai mais me afetar
Quem me dera não ter mais que esperar.
Ele me fez ser egoísta com o mundo
Enquanto cortava minhas veias por você
Hoje eu não me sinto vazio
Mas também não estou cheio do que você me deu.
Foi tão pouco que só me deixou o gosto
E a nostalgia que você me traz.
E o que você ainda me faz numa noite solitária
Ninguém mais será capaz fazer
Nem mesmo você.
Pois vou jogar meu lado esquerdo na fogueira
Que as suas fotografias vão alimentar.
Nesta poesia não ouve rima
Pois os sons repetidos não me merecem mais.