quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um dia, uma dor...

Após uma humilhação
se tem que continuar com a vida...
Sinto-me assim:
com a alma empedernida.
Quero colocar os óculos-escuros
pra ninguém imaginar a indizível dor,
a lembrança negra, o coração nublado...
Fenece o dia, aurora chega,
tanto faz...
Cansado está a mente!
Outro incomodo ou dor física,
é subterfúgio que a gente nem sente.
Já que não tenho saídas,
e quero agir e não posso:
cedo á vida o direito de correr como quiser.
Uma hora o mau tempo em meu peito,
vai desanuviar.
Não posso esquecer de quem me apoiou,
nem da quela que já foi mais
do que uma amiga,
Chamo por Deus e pelo clarão do dia,
porque essa nebulosidade
se impõe no centro do pensamento
e sei que a luz chegará, já chegou!
Pois ainda algo em mim se
mantém intacto e orgulhoso,
me diz: continue de cabeça erguida!
Quem ultraja outro por medo,
trocou o certo pelo duvidoso,
andará sob o peso de uma dívida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário